Crescimento populacional e seu reflexo na urbanização das cidades
Hoje, o segmento de imóveis novos é considerado um dos mais aquecidos do país.
Segundo o estudo realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Senai Nacional, a venda de imóveis novos aumentou no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021.
Pela pesquisa World Population Prospects 2022, publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia mundial da população (11 de julho), precisamente no dia 15 de novembro de 2022, a população mundial atingirá o fantástico número de 8 bilhões de habitantes. Se crescemos 3,5 bilhões em 50 anos (1950 a 2000), e outros 2 bilhões em mais 22 anos, nestes, o crescimento acelerou cerca de 30%.
O volume de pessoas no mundo tem tudo a ver com o planejamento das cidades. O Relatório Mundial das Cidades (ONU-Habitat), bianual, publicado em 30 de junho de 2022, aponta que 68% da população mundial será urbana até 2050. Em 1950, era de apenas 29,6%. Em 2020, os urbanos já representavam 56,2% da humanidade. Percebe-se, portanto, que o ritmo continuará crescente, apesar da desaceleração dessa tendência durante a pandemia do coronavírus.
No geral, a urbanização catalisa benefícios econômicos, como especialização, economias de aglomeração e de escala e sinergias e complementaridades que, em muitos casos, aumentam as oportunidades de investimentos e negócios que geram empregos e impulsionam a produtividade dos diversos setores produtivos.