Geração Z no mercado imobiliário
A geração Z foi a primeira que nasceu num ambiente completamente digital. São aqueles que nasceram entre o fim da década de 1990 e 2010. Os nascidos nessa época, especialmente os da década de 90 estão chegando ao mercado imobiliário com um conceito de moradia distinto do de seus pais.
Apartamentos compactos, bem localizados e com ampla oferta de serviços que trazem praticidade ao dia a dia são o foco desses consumidores que prezam o tempo livre.
Diferente da geração dos pais, que buscava um lugar definitivo para morar, acreditando em uma única compra de imóvel durante a vida, a geração atual se importa mais com o que tem próximo à residência e cumpra sua rotina e com áreas comuns que atendam aos seus hábitos.
Famílias menores, espaços menores
As famílias passaram a ter menos integrantes, o que resultou na diminuição da quantidade de cômodos.
Outro fator social que trouxe mudanças aos imóveis foram os casamentos tardios, fazendo com que mais pessoas morem sozinhas e também por mais tempo; por isso, espaços como studios e lofts se tornaram um grande atrativo para os jovens.
Entretanto, isso não é uma verdade absoluta. É preciso compreender a classe social do seu cliente e examinar de perto as contínuas transformações sociais do mundo.
Imóvel menor não significa o mesmo que falta de comodidade.
Os jovens e os solteiros estão à procura de outros espaços, como academias, lavanderias, espaços de coworking e área gourmet.
As locações também ganharam mais espaço.
A preferência atualmente também é a de não se prender a um espaço por muito tempo, por isso contratos de locação, inclusive aqueles mais curtos, costumam ser um atrativo.
Além disso, a compra de imóveis tem sido bastante vista como forma de investimento do que apenas com fins de moradia.